Adorar Imagens

Amigos: Li este artigo em um outro site Católico e achei muito bem escrito, resolvi colocar aqui também. Vale a pena ler.

Wladimir ADORAR IMAGENS A imensa maioria das cartas que temos recebido de nossos irmãos evangélicos, também dos ataques que eles têm feito contra a nossa Igreja, é certamente quanto à questão das imagens do culto católico. Para isso citam velhos chavões surrados, usam os mesmos textos bíblicos que aplicam de forma errada e as mesmas acusações sem fundamento, eis que o próprio divisor trata de acicatar os ânimos deles, nos colocando ao nível de adoradores de ídolos. E nisso muitos se comprazem e se deliciam, auto-elevando-se eles mesmos ao nível de divindades, ao acusar, a ao condenar – quando Jesus, Eu não vim para condenar, mas para salvar – nos julgando a todos já perdidos eternamente, pois dignos de ser explorados, roubados e até de padecer no inferno. Belo amor este! Já diversas pessoas nos pediram para escrever sobre este assunto, e temos a dizer que muitos padres da nossa Igreja já o fizeram, muito bem fundamentados por sinal. Entretanto, nosso modo de sentir as coisas, nos faz compreender que nada do que lhes dissermos por hora será levado em conta, uma vez que apenas o Divino Espírito Santo – a seu tempo – o fará. Entretanto, nesta semana uma história inusitada, um fato real acontecido há algum tempo, porém voltado ao mesmo assunto, me faz tentar colocar as coisas de uma forma talvez diferente. Penso que, pelo menos os mais inteligentes deles, perceberão que não estamos errados – que aliás, muitos estão sendo enganados por alguns de seus espertos pastores – e, quem sabe, pelo menos nos deixarão em paz… com as nossas imagens.

A história relata o diálogo entre um senhor, católico, que tem sob seus cuidados uma capelinha de bairro, e gosta de mantê-la aberta diariamente, para as pessoas irem lá rezar. Daremos a ele o nome de José, em homenagem ao querido São José. Pois este senhor tem como vizinho de porta um pastor da Assembléia de Deus, pessoa por sinal muito ponderada com quem José tem sempre dialogado.

Daremos a este pastor o nome de Antonio, em homenagem a Santo Antonio. Na verdade o pastor Antonio já fez saber a José, por diversas vezes, que aprecia muito o espírito de oração da família dele e de todas as pessoas que lá vão para rezar, pois “nem parecem ser católicos de tanto que oram” – boa fisgada esta na gente, não é, meus queridos irmãos católicos? – enfim, eles sempre se deram muito bem.

Pois aconteceu que dia destes, observando de uma certa distância, José percebeu que o pastor havia entrado na capelinha e depois de alguns instantes saiu. Acontece que, sempre que havia um aviso de: “Cenáculo com Maria” na porta da capelinha o mesmo era arrancado, e José desconfiou do pastor. Como ao sair ele tomou o rumo contrário, José entrou na capelinha a fim de ver o que ele havia mudado ou se havia retirado alguma coisa do lugar. Encontrou tudo no lugar, apenas a Bíblia que estava aberta em página diferente, desta vez apontando o Capítulo 15 do Livro da Sabedoria, que traça um paralelo entre os idólatras e os adoradores do Verdadeiro Deus. Então José percebeu que o pastor lhe queria dar um recado, porque a capelinha é cheia de imagens de Nossa Senhora e de santos. Minutos depois, eis que volta o pastor e ao passar em frente à capelinha, como sempre, cumprimentou a José. Deu-se então, mais ou menos o seguinte diálogo entre eles: – Penso que você quis me dar um recado hoje, não foi pastor? Perguntou José! – De que se trata seu José? – Vem cá, vamos conversar um pouco! É que vi que você abriu a nossa Bíblia no Livro da Sabedoria no capítulo 15, que fala sobre as imagens. Está vendo aquelas imagens ali? – Sim estou! – Veja, aquela é Nossa Senhora Aparecida, aquela é Nossa Senhora como Rosa Mística, ali está Santa Filomena, ali São José. Diga-me uma coisa: qual delas é Deus? – Nenhum seu José, nenhum! Mas a gente vê vocês, que são pessoas inteligentes, e ficam aí com estas imagens todas… quando Deus diz para não fazer imagens. – Se vocês sabem que não são Deus, como então dizem que nós católicos adoramos imagens? Por que insistem tanto numa coisa que não tem fundamento algum? Isso é prova também de falta de inteligência, pois há uma diferença muito grande entre adorar e estimar, venerar, ter como um modelo! É simplesmente só isso! – Eu sei, respondeu o pastor. E vou lhe confessar uma coisa. Nós, os pastores, os que têm verdadeira instrução, nós sabemos de fato que vocês não adoram imagens, mas o povão não entende assim. – Mas não seria um contra-senso? Vocês pastores, que devem bem conduzir o povo, sabem da verdade, entretanto deixam os outros no erro? – Sei, mas é que o povo simples, eles estão tão desiludidos com o comportamento dos católicos, que é melhor a gente deixar como está.

E a seguir relatou a seguinte história. Sabe, eu vou lhe revelar um fato que aconteceu em nossa igreja, justo com a minha turma, a que se formou comigo. Uns dias após a formatura, um dos meus colegas teve uma visão do próprio Jesus. E ele lhe falou assim: Bom, agora que você já está formado, vai então falar aos outros sobre Mim e explica a eles o que lhe aconteceu hoje e a visão que teve. Impressionado com uma tal revelação, o pastor saiu a campo, a falar para a Assembléia, explicando a eles aquela visão. Mas o povo crente parecia não entender. Por mais que ele tentasse, não conseguia fazer as pessoas compreenderem como era este Jesus que lhe havia aparecido. Então o pastor se pôs a rezar, pedindo a Jesus que o ajudasse naquela situação. Então Jesus lhe apareceu de novo e disse assim: É fácil filho! Escolhe um bom arquiteto, ou um homem que sabe fazer imagens e descreve a ele exatamente aquilo que você viu e manda que ele faça uma imagem minha. Depois de pronta, leva a minha imagem e mostra ao povo. Aí eles entenderão perfeitamente! Foi esta a história. Sim, o pastor entendeu o recado, assim como o pastor Antonio também entendeu e todos os de sua turma entenderam muito bem. Porém, de uma forma não muito justa, preferem deixar o povo desconhecendo a verdade, antes permitindo que as divisões se aprofundem ainda mais entre nós, não só divisão, mas até mesmo que satanás semeie seu ódio para nos destruir a todos. E ainda mais, o tal pastor da visão escreveu um livro sobre esta passagem de sua vida e temos um exemplar conosco.

Pena que ele nunca teve coragem de publicar em larga escala, deixando tantas pessoas na ilusão. Depois disso, mais uma vez José explicou o sentimento dos católicos em relação às imagens, em relação à Virgem Maria, ao arrebatamento, ao purgatório, aos cemitérios, coisa que o pastor Antonio ia concordando com um acenar de cabeça. Como não foi gravado o diálogo, vou fazer minhas as palavras de José, e imaginar que o pastor Antonio, pessoa tão boa, me esteja escutando. Eis a conversa que se deu entre eles. Disse José: Sabe, Antonio, na Bíblia Javé diz: não terás OUTROS deuses diante de Mim (Ex 20,3). Ora, aqui tem duas palavras a se observar: 1 – Outros e 2 – deuses, na forma plural. Veja, deuses, não existem, porque eu e você cremos em um só e mesmo Deus. Mas Ele diz OUTROS, ou seja, sendo uma imagem de Jesus Cristo, figurando a Ele, querendo significar Ele, querendo explicar ao povo como Ele é – assim como foi pedido ao pastor que fizesse – isso pode, não acha? Ora, nós somos sensitivos, isto é, aprendemos pelos sentidos e o ver e o tocar, fazem parte de nossos sentimentos. Quando a gente vê uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, lembra de Deus, e sente na alma imediatamente o efeito da graça. Quando a gente não tem uma imagem para ver, também não lembra, e assim, envolvido pelas coisas do dia a dia, acaba passando tempos sem lembrar de Deus. Assim, mesmo sendo uma imagem do Filho de Deus, não adoramos a imagem, mas sim o Deus que ela representa. Assim ocorre também com nossos santos. Para nós, os santos não são deuses, mas perfeitos exemplos de vida cristã e de virtude e que devem ser seguidos, jamais adorados. São, pois, apenas pessoas especiais, e modelos que devem ser imitadas. Quando a Igreja eleva uma pessoa destas à honra dos altares, ela não estabelece um novo ídolo, mas sim um novo sinal, como exemplo de vida. E assim, quando vemos a imagem daquele santo, por conhecermos a história da vida heróica dele, nos é dado ver melhor nosso próprio caminho. Ou seja, temos um modelo a seguir. E buscando seguir o modelo de vida dos santos, nos sentimos imbuídos mais fortemente em crescer igualmente em via e santidade. É assim que as coisas funcionam. Para compreender isso, Antonio, é preciso entender o que é uma graça. Graça é um favor recebido de Deus, seja por um simples gesto de carinho pelas coisas Dele, seja por grandes obras em favor da causa do Reino. Assim, quando vocês louvam e oram, recebem graças de Deus, e graças que salvam vossas almas.

Ou seja, o que salva uma pessoa na verdade, é a soma das graças que ela obteve em vida, que deve ultrapassar em peso o montante dos pecados cometidos. Se a soma das graças for maior, ela se salva. Se houver um pequeno desequilíbrio, resta o purgatório – que depois explico – e se houver muita falta, vem com certeza o inferno. Ora, é fácil alcançar graças. E as imagens dos santos e as fotos deles, nos ajudam nisso. Quando uma dona de casa tem uma imagem de Nossa Senhora em cima da geladeira, ou num altarzinho, cada vez que ela passa em frente e vê a imagem, lembra de Nossa Mãe, e recebe uma graça. E assim, numa vida interia, são milhares as graças que nós católicos acumulamos, e vocês, infelizmente, perdem! E mais tarde isso fará muita falta! Mas, continuando com os santos, eu explico melhor com Maria Santíssima. À parte de vocês a tratarem como mulher comum, para nós ela é o exemplo máximo de perfeição, virtude e graça, pois Ela atingiu, por seus méritos exclusivos e humildade, o máximo em perfeição jamais alcançado por outro ser humano. Não poderia ser diferente. O Divino não pode nascer das trevas! O Luminoso não pode brotar da escuridão. O Santo não pode ter raiz no pecado. Não adianta vocês negarem as evidências: Para carregar o Corpo Puríssimo de Jesus, o Filho de Deus, somente poderia acontecer por intermédio de um tabernáculo ímpar em perfeição e pureza, luz e graça. Ou seja, sem esta pureza, Deus nasceria contaminado pelo pecado dela. Ora, Deus não se pode contaminar com o pecado. Como poderia nascer de uma pecadora comum e permanecer no ventre dela por nove meses sem que isso acontecesse? Não seria então um Deus perfeito, nem jamais puro, e, portanto, jamais seria Deus. Ademais, se ela fosse mãe de outros filhos como vocês dizem, como provar, pelo menos, que Jesus era o primogênito? E se não tem provas, por que insistir neste vazio que denigre e deforma a uma criatura tão santa e tão pura? E mais, vocês usam a passagem onde a Bíblia fala dos irmãos de Jesus, certo? Ora, vocês que são pastores estudados e inteligentes, sabem perfeitamente que na língua pátria de Jesus não existe um termo para indicar “irmão”, tanto que Jesus diz: quem são meus irmãos? (Mt 12,48) Todo aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus… Ou seja, eu e você somos irmãos de Jesus, se cumprimos Sua Palavra. Também vocês dizem que as famílias antigas eram sempre numerosas, o que não é verdade. Abraão teve dois filhos! Isaac dois filhos! Joaquim e Ana tiveram uma filha, e apenas na sua velhice, assim como Isabel e Zacarias tiveram apenas João Batista. Por que insistir em macular justo a Virgem Maria, a quem Deus criou especial para Si, com exclusividade absoluta? Pois para ser a Virgem diga de menção anunciada pelos profetas, deveria ser Virgem antes, Virgem durante e Virgem depois da gravidez. E assim foi, e assim um dia, não muito distante, vocês irão entender também. Veja, não é Jesus, jamais, quem vos faz atacar Nossa Senhora e tentar maculá-la e sim nosso inimigo comum, satanás, pois será sim, esta mesma Virgem Puríssima, quem o irá esmagar, e você sabe da história, pois está na Bíblia. Antonio, não há uma só passagem no Evangelho, onde Jesus mande condenar alguém! O que Ele faz é mandar não julgar, para não ser julgado! Por que então não pregar apenas o Amor de Jesus, o perdão e rezar, sim, rezar, para que o Espírito Santo converta os católicos adoradores de imagens? Não seria mais bonito? Mais edificante? Mais próprio do Evangelho de Jesus? Compreenda, pastor Antonio, os ataques mútuos, interessam apenas a satanás, não ao nosso querido Jesus! Ou você acha que Ele fica satisfeito quando desmerecem a Mãe Dele? Quando a destratam, a rebaixam, em alguns casos ao nível das mulheres mais vulgares? Será que isso fará feliz a Jesus? Acaso você gostaria que fizessem isso com a sua própria mãe terrena? Gostaria que a destratassem? E porque acha que com Jesus que é Deus e vê tudo seria diferente? Ou seja, vocês ofendem profundamente a Jesus, por falarem mal de Maria, Sua santa Mãe. E já que voltamos a questão da Mãe, vamos mais fundo nesta questão dos irmãos. Que disse Jesus em seu último instante na Cruz: Mulher, eis aí teu filho! Filho eis aí tua Mãe! Ora, quem estava com Maria e João aos pés da cruz? Somente Maria, mulher de Cléofas e tia de Nossa Senhora, e Maria Madalena, a discípula de Jesus, ou seja, apenas quatro pessoas. Portanto, não havia ali nenhum filho de sangue de Maria Santíssima, nem tampouco um irmão de sangue de Jesus Cristo. Certo? Veja então, meu caro, que golpe violento vocês desferem em Jesus e Maria. Se Maria estava ali sem seus outros filhos, onde estavam eles? Teriam se acovardado? Teriam fugido? Não estariam entre o número dos fariseus e escarnecedores? Se os Evangelistas foram claros em citar a traição de Judas, para exemplo de muitos, não teriam sido injustos ao deixar de relatar a covardia dos irmãos do próprio Jesus? Da mesma forma em relação a Jesus: Onde estavam seus irmãos de sangue? Fugiram! Eram covardes? Ou seja, Maria é capaz de educar um filho para um gesto supremo de coragem – a morte da Cruz – enquanto impinge nos outros a pecha de covardes. Onde está o exemplo da mãe e dos sete filhos macabeus? Por sua vez, Jesus, é capaz de convencer um amigo, o João que Ele amava, a estar junto Dele, mas é fraco para converter seus próprios irmãos de sangue. Ou seja, Mãe e Jesus seu Filho corajosos, e os outros todos covardes ou insensíveis? Não será isso contra-censo? E pergunto: Você deixaria seu irmão ir para a Cruz sem dar nenhum sinal de dor ou ficar junto dele? Deixaria sua mãe sozinha, com seu irmão sendo maltratado e morto daquela forma? Isso é coisa de renegados, pastor! E você não faria com certeza! Mas pergunto ainda: Não terão vocês também, meu caro, fugido dos pés da mesma Cruz, já que não querem ser filhos de Maria – assim como Jesus pediu – nem irmãos Dele como João aceitou ser, mesmo que filho por adoção? Pense nisso! Por isso, meu caro, é que nós temos um amor tão grande por Jesus, e também por sua Virgem Mãe. Não, ela não é Deus para nós, como vocês insistem em dizer, mas sim nossa querida Mãe de Jesus, nosso Deus. Quanto mais vocês desfazem dela, mais desfazem ou desmerecem ao próprio Jesus que Ela nos trouxe.

Quanto mais a atacam, mais ajudam satanás a combatê-la e mais dificultam a batalha Dela contra o dragão que nos quer devorar. Veja, Antonio, o que disse Deus, lá no Gênesis? A Mulher te esmagará a cabeça! Ele não disse: O Meu Filho te esmagará a cabeça! E por que motivo a Mulher? Porque foi acima de tudo, a esta Mulher, Maria Mãe de Deus, a quem o dragão rejeitou! Pergunte-se Antonio, que outra Mulher no mundo é mais indicada, ou mais perfeita, que a Mãe do próprio Filho de Deus, para ser aquela predestinada a esmagar a cabeça do dragão infernal? Qual a descendência da Mulher Maria que o dragão odeia, senão Jesus seu Filho? Caro Antonio, há denominações vossas que chegam ao inaudito de chamar a Mãe de Deus com o nome de animais dos mais desprezíveis. Ora, isso é um atestado da mais completa insanidade. Se a mãe é animal, o filho também é. Em genética a recíproca é sempre verdadeira. Cria masculina de vaca é sempre boi. Ou poderá uma mãe humana gerar um animal? Isso seria uma abominação! O filho dela seria também uma abominação. Ora, quando chamam a Mãe do próprio Deus com um nome tão tremendamente ofensivo, acertam uma pedra na própria cabeça. Primeiro porque uma tal blasfêmia não ficará sem paga. Segundo que, se chamam a Nossa Senhora por um nome animal qualquer, o Filho que ela gerou, passa a ser um degenerado da mesma laia. Então estes não amam a Deus, mas sim a um animal. É a lógica irrefutável. Ademais, se eles imaginam que Jesus fica feliz vendo sua Mãe ser insultada desta forma, eles que aguardem o dia do julgamento.

E por último, se Maria é esta mulher fraca e pecadora que vocês mencionam, sendo Ela quem irá derrotar o dragão, ou vocês renegam também o inferno ao nível da imbecilidade para ser derrotado, ou por via indireta têm que dar o braço a torcer aceitando o imenso poder que Deus colocou nas mãos de Maria.Veja: Maria não tem poder algum, sozinha, pois tudo é dom de Deus. Mas a grande sacada de Deus é exatamente fazer com que uma segunda Eva, a Mulher Maria, derrote a serpente antiga, hoje dragão. Este é o maior castigo que Deus poderia lhe impingir, devido ao seu imenso orgulho. Ou seja, tudo satanás poderá aceitar, mas jamais ser derrotado por uma criatura de carne que ele considera inferior. Pior, pela mais humilde de todas! Eis porque nós os católicos a elevamos a um tão alto nível, porque na verdade, para poder derrotar pela sua humildade extrema, ao dragão orgulhoso, Maria deveria conquistar um tal nível de graça – eis porque ela é a cheia de graças – capaz de suplantar as forças infernais. E se Deus a fez cheia de graças, como podem achar que ela é uma pessoa comum? Sim, Maria suplanta em graça até mesmo as criaturas mais resplandecentes e excelsas do Céu, e mesmo é superior às mais cintilantes potestades que habitam perto de Deus. Na verdade, ela suplanta, sozinha, a todos os santos do céu juntos, em poder de intercessão diante de Deus. Somente a Trindade Santíssima está acima Dela. É, pois à esta pequeníssima serva de Deus, Maria, a quem rendemos nossa homenagem, e não a uma divindade, pois devido ao seu poder de intercessão junto a Jesus seu Filho – não do Pai – que Ela nos tem conseguido transferir tantas graças. Assim, cada vez que vocês desmerecem à Maria, mais e mais desmerecem ao próprio Jesus.

Quanto mais vocês sujam o nome Dela, mais sujam o nome do próprio Jesus que dizem amar. Quanto mais pequena e diminuta em termos humanos vocês fazem Maria, a Mãe de Deus, mais diminuem ao próprio Jesus, até o ponto de jogá-lo no lugar comum e vala triste dos pecadores. Por outro lado, quanto mais Maria for elevada, mais graças e força terá ela, para destruir as hostes infernais do nosso inimigo comum. Sim, porque se eu e você acreditamos que Deus é Todo Poderoso, para Ele seria muito fácil soprar e derrotar o inferno, não acha? Então que mérito haveria na luta? Que chance real teria o inferno? Nenhuma! Então, se a batalha já estava definida sem perdas do lado de Deus, para que a luta? Para brincar de gato e rato com os demônios? Veja, vocês costumam dizer que já estão salvos e “arrebatados” em vida, mas olhe bem: As igrejas de vocês surgiram apenas a partir de 1908 nos Estados Unidos, com diversos pastores que criaram uma a uma suas próprias denominações. E de lá, chegaram até aqui no Brasil, certo? E já são perto de 50 mil em todo o mundo, certo? Agora pergunte: quem trouxe até 1908 a doutrina, o Evangelho, a Bíblia inteira até aquela época senão a Igreja Católica? Para que você, meu caro, tivesse hoje condições de estudar a Palavra de Deus, antes disso algumas dezenas de milhões de católicos foram martirizados, desde Roma até os últimos séculos. Para manter viva a chama da Igreja e como sinal da presença de Deus nela, a Igreja Católica conserva hoje mais de três mil corpos incorruptos, ou partes deles como prova do poder de Deus. Além disso, os santuários marianos em todo o mundo acumulam milhares de milagres inexplicáveis à luz da ciência. E fora da Igreja católica, meu caro, não há nada disso. Deixando de lado o primado de Pedro, fixemo-nos apenas no poder de Jesus, que é nosso Deus, meu e seu. Ora, se todos os católicos até 1908 se perderam, por serem adoradores de imagens ou idólatras, que Deus é este, tão fraco, ou tão cruel, capaz de fazer perder todos aquelas bilhões de almas? Mais ainda, você acha que Deus suportaria por quase 1900 anos ser rejeitado por idólatras? Ser desafiado por adoradores de imagens? Acaso ele não os destruiria como Sodoma? Só se fosse este jesus pecador e fraco que vocês inventaram, incapaz de converter ou atrair para o seu infinito Amor, até os seus próprios irmãos de sangue! Aquele jesus que vocês dizem amar, parido por uma mulher comum, criado por uma pecadora e portanto sujeito ao pecado e à Lei! Pense nisso Antonio! Tem mais! Em João 6, Jesus fala sobre o Pão da Vida e diz: Eu sou o Pão da Vida: aquele que vem a Mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. Disse mais: E o Pão que eu hei de dar é a Minha Carne para a salvação do mundo! E quando Jesus disse isso, murmuravam contra Ele, que insistiu: Em verdade, em verdade Eu vos digo: se não comerdes a Carne do Filho do homem, e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Aí zangados, muitos dos discípulos de Jesus o abandonaram e já não andavam com Ele, dizendo: Isto é muito duro! Quem o pode admitir? Veja, eles abandonaram Jesus, porque não admitiam a doutrina da Carne e do Sangue de Jesus, que nós tratamos na Divina Eucaristia. Para nós, este Corpo e este Sangue que vocês rejeitam, e que é tão bem explicado por São Paulo na carta aos Coríntios, é essência de vida e vida eterna. Veja, nós os católicos, mais uma vez ficamos com Pedro, que, quando Jesus disse: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu: A quem iremos Senhor? Só vós tendes palavras de Vida Eterna! Como explicar isso, Antonio? Sim, mais uma vez abandonaram a Jesus sozinho, com a mesma frase antiga: quem poderá admitir? Outra coisa que vocês rejeitam é o Purgatório, quando o próprio Jesus falou: dali não sairás, até pagares o último centavo! Veja, Jesus explicava aos apóstolos que se deve fazer de tudo em vida para acertar as nossas contas com o Juiz, para que Ele não nos ponha na prisão. Ora, em vida esta prisão não existe, pois Deus nos fez livres, mas na entrada da eternidade sim. O fato de vocês, na simplicidade, já se acharem justos por antecipação e arrebatados obrigatoriamente, não muda a situação. Ninguém é Santo, senão Deus! E o próprio Jesus disse: Não vos façais justos aos vossos próprios olhos! Ou seja, é extremamente raro, no mundo de hoje, que uma alma entre no Céu, sem antes passar por algum momento que seja no fogo purificador do Purgatório, pois ninguém entra lá com a alma suja. E digo mais, na Bíblia, Jesus fala que é mais fácil um camelo passar no furo de uma agulha que um rico entrar no Céu. Pois eu lhe digo, é mais fácil um rico entrar no Céu, que um católico, que virou evangélico, entrar no céu, sem antes passar algum tempo naquele local de purificação. E são normalmente longos anos de permanência ali, tendo em vista que, por vocês se auto julgarem já redimidos, deixam de rezar pelas almas dos falecidos como nós insistentemente o fazemos. Se não houvesse purgatório Antonio, a maioria das almas se perderia eternamente, pois mesmo se achando o máximo em vida, a maioria de nós – católicos e evangélicos todos – nada mais é que puro lixo. Embora você não acredite, o purgatório salva com certeza 98% das almas. Não fosse ele, todas estas almas se perderiam eternamente – vitória assombrosa de satanás, simples criatura – diante de Deus Onipotente e Criador. Sim, Jesus pagou pelas nossas faltas. Mas pagou pelas faltas daqueles que se querem salvar e fazer uso dos méritos Dele e de Sua Paixão redentora. De fato, se Deus tivesse pagado, pelo pecado de todos, mesmo os daqueles que não querem a salvação, então até os próprios demônios se salvariam, pois são também criaturas. E onde estaria a nossa liberdade? Por outro lado se Jesus pagou por todos, mesmo os maus que o rejeitam, e até estes fossem para o céu, para que ser bom, praticar a caridade, seguir o Evangelho que manda dar a outra face, a aqueles que nos batem e nos atacam? Que mérito haveria em ser bom? Então Deus não seria misericordioso, mas INJUSTO! E assim, meu caro, não só evangélicos vão para o purgatório, como também vão para o inferno. Há sim, muitos deles penando lá eternamente, especialmente os pastores maus, que ao invés de falarem apenas do Amor de Jesus, preferem pregar o ódio aos católicos e roubar o caixa de sua igreja e explorar seus fiéis. Ou você acha que muitos deles não fazem isso? Falando nisso, Antonio, cuidado com o comércio da fé? São Pedro, em sua segunda carta, bem nos adverte. Eu sei que você, em sua igreja não faz isso, mas ouça o que ele nos diz: Assim como há entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores, que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas… Muitos os seguirão nas suas desordens e serão, deste modo, a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movidos por avareza, procurarão com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua destruição não tarda. Eu sei que você mesmo não comete esta abominação, mas há de concordar que milhares são os que fazem. Ou seja, por cobiça, exploram o povo com palavras fingidas, dizendo, por exemplo, que o dinheiro é para obras, quando na verdade vai engordar a conta bancária e aumentar o belo patrimônio do pastor. Ou seja, eles fazem da fé um rico negócio! Por fim, gostaria de lhe comentar mais três passagens da Bíblia para que você medite sobre elas. Tratam especialmente daqueles católicos frios que largam a sua Igreja, em busca de outras denominações cristãs. 1 – Está em Hebreus 10,38: O meu justo viverá pela fé. Porém se ele desfalecer, meu coração já não se agradará dele. Quem desfalece na fé, senão aquele que abandona a sua Igreja e a fé recebida de seus pais? Acaso Deus continuará fiel com ele? 2 – Está em Apocalipse 2,4: Mas tenho contra ti, que arrefeceste do primeiro amor. Eis ai o dedo acusador de Deus, apontando o abandono da Igreja. Eis que o Senhor pede: Lembra-te, pois, de onde caíste. Arrepende-te e retorna às tuas obras primeiras. Não há para estes, outro caminho de segurança, senão o retorno à sua Igreja. 3 – Está em 1 João 2,19: Eles saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isso se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.

Mais claro impossível. Se fossem, antes, bons católicos, jamais iriam deixar sua Igreja. E se deixaram é exatamente porque eram iguais a estes milhares de católicos frios, gelados, e “mornos”, assim como temos ainda aos milhares na Igreja, e aos quais o Senhor, em tempo, vomitará de sua boca (Ap 3,16). Enfim, pastor Antonio, se você bem percebeu, retirando da igreja de vocês todos os sacramentais, como cruzes, e imagens, vocês excluem-se de um imenso canal de graças que mais tarde faltarão. Se vocês negam ou rejeitam os sacramentos, que são ótimos caminhos de salvação, acabam dificultando a vossa chegada ao céu, embora pensem o contrário. E se, ainda, vocês rejeitam a Eucaristia, o Pão da Vida Eterna, acabam pondo de lado a única garantia real de salvação, ainda em vida, pois Jesus disse: quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue, terá a vida eterna. E assim, o que vos salva, é somente a misericórdia. No mais, por rejeitar o purgatório, isso não quer dizer que ele deixará de existir. Se você for realmente um pastor inteligente, como diz ser, se encostar mesmo o ouvido pertinho do coração de Jesus, perceberá que anseiam por entrar nele milhares de almas de evangélicos que você imagina salvos, mas que na verdade ainda gemem e choram no purgatório. Há milhares deles, que ficarão lá até o fim do mundo, por rejeitarem os sacramentos que salvam e desprezarem as graças que santificam. Terrível a situação de muitos deles. De fato, minha experiência diz que vocês têm quase um desprezo pelas almas dos falecidos.

Os evangélicos, com exceção dos luteranos, em sua imensa maioria não têm cemitérios próprios e usam os da Igreja Católica ou os hoje municipais. Vossos túmulos, sem cruzes, são verdadeiras sombras e tristes. Ora, todo cristão deve ter como marca de identidade uma cruz, eis que a Palavra diz: Abstende-vos, todavia, de tocar em quem estiver marcado por uma cruz. Assim, se um túmulo não está marcado por uma cruz, pertence a quem? A um adorador do diabo? A um mendigo? A um sacripanta? Se não tem sequer nome escrito, quem reza por ele? Quando o túmulo tem cruz, isso quer dizer para nós católicos: Aqui jaz em paz, um discípulo de Jesus Cristo! Sim, agora entendi o motivo pelo qual não colocam cruzes. É porque a Cruz pertence a Jesus, cuja Igreja foi fundada no ano 33 depois de Cristo! E o túmulo de um evangélico, sem cruz, pode significar assim: Aqui jaz um discípulo de José das Quantas, igreja fundada em 19XX, ou 2XXX, ainda sem marca definida. Ai está certo, não deve marcar mesmo com uma cruz, porque seria pecado de apropriação indébita. Mas pelo menos deveria haver uma inscrição dizendo: José das Quantas, não se responsabiliza pela alma deste desconhecido. E quanto à Nossa Senhora, este é um capítulo a parte. Para vocês ela não conta e não adianta a gente tentar fazê-los entender, que Ela é o melhor caminho para chegar em Jesus. Não, ela não leva ao Pai, mas sim ao Filho. Por que motivo o Senhor a faria cheia de graças se não fosse para que ela as distribuísse de acordo com o seu beneplácito? Ora, o simples fato de ser a Mãe de Deus, já lhe garantiria a salvação, para que mais graças? Infelizmente vocês perdem tudo isso e ao se acharem arrebatados e já salvos, acabam cada vez mais relaxando da pureza interior, esta a que salva, porque nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus. Tampouco aquele que anda com uma Bíblia debaixo do braço, e que decora alguns versículos surrados para com eles atacar aos católicos. É preciso algo mais que isto para garantir a salvação. Uma última chamada, pastor: Você não acha errado deixar o povo na ignorância fazendo crer que adoramos imagens? Acha que o simples fato de o povo crente estar desiludido com os católicos justifica vossa atitude diante de Deus? Sabe, se os católicos fosse revidar a todas as vossas provocações, já estaríamos em guerra há muito tempo. E isso, jamais Jesus mandou fazer. Ele mandou amar, até aos inimigos. Mandou perdoar, sempre, até mesmo aos nossos piores adversários. Ora, a mim parece, que para muitos de vós, o motivo de manter os fiéis no erro, não é apenas porque nós católicos somos péssimos exemplos, mas porque fanatizados, eles mantém com mais facilidade o fluxo do caixa de vossas igrejas e não vos abandonam com tanta facilidade. Pois é muito mais fácil manter junto de si um fanatizado inconseqüente e mal informado, que um cristão consciente, inteligente, bem instruído, especialmente se instruído na verdade. Claro que ficam ainda sem resposta algumas perguntas que para muitos parecem mesmo inexplicáveis e são: 1 – Por que motivo um católico frio, que sai da sua Igreja por se negar a pagar o centésimo já nos dia que seguem entrega sem reclamar seu suado salário a um pastor esperto? Resposta: Porque na Igreja verdadeira, paga o dízimo é dar a Deus o que é de Deus. E isso o maldito não quer. Por isso aperta o torniquete da tentação e a pessoa reclama. Mas se for para colocar fora, em obras que não vêm de Deus, ai pode, e o maldito afrouxa o cinto. E a pessoa acha que está bom. 2 – Por que motivo um católico frio, sai de sua Igreja por achar demais uma Missa de uma hora de duração, e depois é capaz de ficar sentadinho horas inteiras diante de um pastor com seus gritos de “sai satanás” ao invés de falar do amor de Jesus? Resposta: Porque estar numa Santa Missa, diante do próprio Jesus na Eucaristia, isso o maldito não quer, e pressiona os católicos frios a reclamarem e por isso se afastam da Igreja. Já estar longe da Eucaristia, ai pode, e o amaldiçoado desaperta o torniquete. Com isso a pessoa não reclama. E o pastor pensa que ele fica por causa de sua boa fala. 3 – Por que motivo nenhum evangélico submete os pretensos milagres ocorridos em suas assembléias ao crivo dos especialistas, assim como o faz a Igreja Católica? Resposta: Simplesmente porque jamais acontece uma cura verdadeira e milagrosa em virtude das rezas de um pastor. Tudo não passa de falsos sinais e prodígios enganadores. E a prova será dada pelo seguinte: Basta que a pessoa saia daquela denominação, para que os sintomas voltem a se manifestar. A mesma coisa se aplica aos drogados e aos alcoólatras. Tudo se explica apenas pela ação mentirosa e solerte do enganador. Por fim, eu acredito que você, na sua denominação, não comete estas abominações. Mas veja, se você analisar bem, pelas explicações que demos vocês eliminaram de sua crença exatamente todos os mistérios. Se não há mistérios, para que fé? Se não existe aquilo que não pode ser explicado, para que motivo a crença em um Deus? Vejam, vosso Jesus, ficou reduzido a um cidadão comum, nascido de uma mulher comum. Vossa fé fica destituída também do mistério da Trindade Santíssima, pois tudo gira em torno apenas deste Jesus que vocês inventaram. Negando o mistério de Jesus, negam o mistério de Maria e ficam sem aquela que foi predestinada a derrotar a serpente maldita. Por fim, negando o efeito dos sacramentos que salvam, dos sacramentais que beneficiam, dos santos que intercedem e especialmente o Infinito Poder da Sagrada Eucaristia – sinal da presença viva de Deus em nosso meio – acabam por barrar todos os caminhos de salvação.

Com isso tudo, como é que vocês ainda podem se achar salvos e remidos se rejeitam todas as fontes de graças? E termino este longo papo fazendo-lhe uma proposta: Se depois de me escutar com tanta paciência durante este longo tempo ainda não resolveu se tornar católico, pelo menos aceite a sugestão de viver apenas a sua fé e deixar os católicos em paz. Jesus nos mandou pregar a palavra e esperar a colheita que Deus fará. Não esperem converter os católicos com afrontas, com ataques, pois isso não vem jamais de Jesus. Vamos nos tratar como irmãos que se respeitam, cada um usando as armas do amor e não do convencimento forçado, nem da arrogância vazia. De qualquer forma, a unidade dos cristãos será feita em breve e pela ação poderosa do Espírito Santo. E mesmo que você não acredite, ela se dará em torno de João Paulo II, que, depois de afastado por sete meses do comando da Igreja Católica, retornará para o término da missão determinada a ele por Deus. Não forço nem obrigo a que você acredite nisso. Peço apenas que observe o curso das profecias feitas por Nossa Senhora e Jesus, exclusivamente a Igreja Católica, se concretizem. Ninguém pode ser cego o tempo inteiro, podendo ver.

Já agora a confissão luterana da Alemanha, se confessa abismada com os milagres que acontecem apenas na Igreja Católica e se pergunta o motivo. Também com as aparições de Nossa Senhora, porque só conosco acontecem? Porque vocês não fazem o mesmo? Esta, sim, caro pastor Antonio, seria uma grande prova de inteligência, e mais, de sabedoria. Atacar isso com cegueira é se bater contra a rocha de Jesus, que esmagará a todos os adversários. O resto é apenas fanatismo que atrapalha e não tem nada a ver com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. O resto vem apenas do divisor maldito, aquele que nos quer roubar as almas. Fiquemos, pois, na paz! Obrigado pela paciência que teve comigo e por me haver escutado.

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