JIM JONES, O PASTOR INFERNAL !

Faz pouco mais de vinte anos que, em 11 de novembro de 1978, ocorria na Guiana o maior suicídio e massacre em massa de membros de seitas evangélicas apocalípticas de que se tem notícia até hoje.

Sob o comando do reverendo norte-americano Jim Jones, 914 seguidores da seita Templo do Povo foram forçados a beber uma mistura de suco de laranja, cianureto e analgésicos – nas crianças, a solução foi injetada com seringas.

Os que se recusaram a beber o coquetel acabaram sendo mortos a tiros.

Os corpos foram encontrados espalhados pelas casas e no terreno da comunidade religiosa, conhecida como Jonestown (em homenagem ao seu fundador), localizada a 240 quilômetros de Georgetown, perto da fronteira com a Venezuela. Poucos conseguiram escapar.

Nascido nos Estados Unidos, Jones começou a fundar seitas religiosas evangélicas na década de 50 na Califórnia e, no fim dos anos 60, os diversos grupos por ele formados foram unificados no denominado Templo do Povo. Sua religião pregava o desenvolvimento da força moral e o desapego pelos bens materiais. Em 1970, a sede da seita foi transferida para São Francisco, onde Jones se tornou um político influente, com o enorme crescimento de sua seita evangélica, chegando a possuir emissoras de rádio e de televisão, elegendo, assim, facilmente muitos membros para cargos políticos.

Seis anos depois, acusado de obrigar seus seguidores a transferir propriedades para a igreja, torturando os que hesitavam em fazê-lo, Jones decidiu mudar-se, com cerca de mil fiéis, para a Guiana.

A morte de homens, mulheres e crianças – também cães foram encontrados sem vida – aconteceu horas depois de o deputado americano Leo Ryan – que havia viajado para a Guiana para investigar denúncias de que alguns dos membros da seita estavam sendo impedidos de abandoná-la – ter sido assassinado por seguidores da seita, com três jornalistas e uma jovem, que tentava escapar.

No salão da sede da seita foi encontrado o corpo de Jim Jones, então com 57 anos, com um buraco de bala na cabeça.

Ninguém está livre, nem país algum escapa de ter pessoas e atitudes deploráveis como a de Jim Jones, sobressaindo-se o nosso Brasil pelo fato de haver regra jurídica na Constituição Federal livrando, sem cautela alguma, as religiões de pagamento de todo o tipo de imposto, benefício que tem feito crescer a fundação de “igrejas” de todo tipo, mediante simples registro associativo em Cartório, permitindo que tirem dinheiro de pessoas ignorantes, desesperados por falta de emprego e sofredoras de todo o tipo de doenças mentais e físicas, vivendo debaixo de forte pressão de propaganda enganosamente evangélica, em rádio e televisão, dia e noite.

O caso Jim Jones já se multiplicou nos Estados Unidos e tem, aqui, em toda a América Latina e, especialmente no Brasil, um dos terrenos mais favoráveis ao sucesso desse tipo de atuação falsificadora da religião e visivelmente malfeitora, porque, da mesma forma que o diabólico Jim Jones, outros muitos líderes apelidados de evangélicos vem subindo na influência política, adquirindo partidos políticos e elegendo pastores para cargos públicos, chegando a ter presença dominante em Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas e no Congresso Nacional.

Afinal, a História das Civilizações juntamente com a Bíblia Sagrada, desde que bem conhecidas e estudadas, sob aorientação segura da Igreja Católica com seus quase três mil anos de vivência e testemunho da verdadeira fé cristã,servem de lição e, especialmente, de advertência e de defesa para que as pessoas não se deixam iludir nem arrebanhar por todos esses lobos devoradores fantasiados de mansos cordeirinhos.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

error: Content is protected !!