O JOVEM QUE AMAVA JESUS SACRAMENTADO

Extraído do livro: Leituras Eucharisticas- Ed. Vozes 1935, cedido pela amiga Geralda Maia de Caxambu- MG

No dia 20 de Maio de 1860, o Papa Pio IX canonizou um jovem que 77 anos antes, vivera em Roma. Se nome é Bento José Labre .

Todos o conheciam, todos sabiam quanto ele amava a Jesus no Sacramento. Passava imóvel, horas a fio, de joelhos, diante do Tabernáculo.

Recebia a Santa Comunhão, três vezes por semana, isto é, em uma época, em que era difícil conseguir licença para comungar freqüentemente.

Todos viam na freqüente Comunhão deste jovem um sinal de predestinação, sobretudo no edificante modo de se preparar para a Santa eucaristia.

Em primeiro lugar, fazia uma boa confissão, ajoelhava-se diante do tabernáculo, imaginando ser ele um dos dez leprosos que foram limpos por Jesus, e de todo o coração agracia a instituição do Sacramento da Penitência, os conselhos recebidos pelo confessor e a absolvição dos pecados.

Renovando o seu propósito, rezava a sua penitência. E para melhor dispor o seu coração, evocava muitos atos de humildade e de desejo até a santa Comunhão, conforme lemos nos escrito que ele nos deixou, por obediência do seu confessor.

Em primeiro lugar, faço com toda a devoção, um ato de fé, na presença real de Jesus

Dentro do meu coração. Adoro-o, humilde e respeitosamente, enquanto me for possível. Rogo à minha querida Mãe, Maria Santíssima, e aos Santos e anjos que me ajudem a saudar e adorar o Bom Jesus.

Faço depois, uma comparação entre a infinita grandeza do meu divino hóspede e a vileza do meu nada.Admiro, então, cheio de espanto e gratidão, a humilde condescendência e o imenso amor de Jesus. Ofereço-lhe em agradecimento, o Grande Amor de sua Mãe Santíssima, dos Apóstolos e dos demais santos.

Entrego-lhe minha alma, meu coração, minhas forças e meus bons propósitos. Por fim, peço-lhe graças para a Igreja militante aqui na terra, para as almas do purgatório e para mim.

Termino, geralmente com a seguinte oração:

“Ó meu bom Jesus, tudo quanto me acontecer, aceito-o como vindo das vossas mãos, quero lutar contra as minhas más inclinações e seguir-vos com ardente desejo.

Dai-me a graça de não me afeiçoar a nada, senão a vós. Chamai-me na hora da morte, para que eu possa ver-vos e possuir-vos por toda a eternidade!”.

Comungando como este santo moço, quem poderá calcular as graça e os bens que tal comunhão nos trará?!


Ref: O Jovem que Amava Jesus Sacramentado (São Bento José Labre) (Pág.150)

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