OS “SANTOS BEBÊS”
Deus em sua infinita bondade, envolto no mais absoluto mistério, privilegia determinadas famílias com a concepção no seio das mesmas, de bebês que não atingirão a idade adulta, que retornarão após uma breve estada na Terra, à Casa Eterna do Pai.
Essas mães e suas famílias são honradas pela convivência com esses, que eu vou chamar aqui de "santos bebês".
Quero aqui recordar a essas mães, escolhidas por Deus para abrigar um de Seus filhos, que elas continuam sendo as únicas mães terrenas desses bebês (Nossa Senhora é a Mãe Divina de todos nós) e que a maternidade pode e deve continuar a ser exercida, só que agora sob outra forma.
E que forma é esta? É possível estar-se com os filhos que já partiram, através de pensamentos e orações. Rezem sempre por seus "santos bebês" que já estão ao lado de Deus, conversem em pensamento com eles, confortem-se ao lembrar que eles sim, já estão vivendo a Verdadeira Vida em plenitude, que é a Eterna.
Dividam com eles suas alegrias, suas dúvidas, os pequenos e os grandes momentos, as conquistas do dia-a-dia. Digam de sua saudade, peçam-lhes que lhes aguardem para um novo abraço, no futuro.
Se você é mãe, pai ou familiar de um "santo bebê", lembre-se que ele continua pertencendo à sua família, mesmo que não mais esteja aqui na Terra. Ele é seu filho(a), irmão(a), parente, ontem, hoje e sempre. Procure pensar nele como se pensa em alguém que está em viagem, longe de seus olhos, mas ainda assim existente.
Ame-o como se deve amar a uma criança presente e, sobretudo, sempre, mas sempre mesmo, agradeça a Deus, pelo imenso privilégio que foi ter convivido com um "santo bebê", aqui na Terra.
Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, 29/01/2004.